Divulgando o belo registro da Expedição Amazônia, coordenada pela bióloga Profa. Dra. Lucia Lohhman (IB/USP), com a participação do Prof. Dr. Alison Nazareno (UFMG) e demais colaboradores.

A pesquisa realizada na Floresta Amazônica tem como principal foco principal testar a Hipótese de "Wallace's Riverine Barrier".

A expedição na Amazônia resultou em obras que compõem a exposição "Para onde agora? Where to now? Aller où maintenant?", saiba mais em Quando arte e ciência caminham juntas, a Amazônia revive – #Jornal da USP

Saiba mais:

Alguns trabalhos com a participação de integrantes do LabGeM sobre florística e estrutura de comunidades arbóreas.

Arborização:

ARAUJO, L.H.B.; NOBREGA, C.C.; SILVA, A.C.F.; VIEIRA, F.A. Análise quali-quantitativa da arborização da Praça Pedro Velho, Natal, RN. Agropecuária Científica no Semi-Árido, v. 11, p. 65-71, 2015. => PDF

Mata Atlântica:

DE ARAÚJO, L. H. B. et al. Spatial distribution and diametric structure of tree species in a Dense Ombrophilous Forest in Rio Grande do Norte, Brazil. Journal of Experimental Agriculture International, p. 1-10, 2018. => PDF

Caatinga:

Evolução do conceito de bioma, considerando desde elementos básicos de distribuição da fauna e flora no espaço até modelagem preditiva e de reconstituição.

Ver a figura 6 de Mucina (2019) que indica o fluxo de abordagens ecológicas (esquerda) e evolutivas (direita), progredindo da fase observacional para a explicativa em direção ao conceito moderno de bioma.

MUCINA, Ladislav. Biome: evolution of a crucial ecological and biogeographical concept. New Phytologist, v. 222, n. 1, p. 97-114, 2019. https://doi.org/10.1111/nph.15609

Essa foi a maior repercussão sobre queimadas para um bioma brasileiro.

O volume de notícias sobre o assunto, utilizando o termo de pesquisa "Amazon fires", atingiu pico em 21/08/2019. O interesse pelo assunto, numa escala de popularidade entre 0 e 100, se manteve acima de 50 até o dia 27/08/2019:

Entre os anos 2000 a 2019, os focos de queimadas nos biomas brasileiros predominaram na Amazônia, com exceções em 2011 e 2012, quando o Cerrado apresentou maior número de focos ativos de queimadas (90.600 focos em 2012), conforme dados do INPE.

Gráfico de barras ilustrativo da evolução dos focos de queimadas:

Taxa de Desmatamento da Floresta Amazônica entre os anos 1994 e 2018 (em Km²), conforme o INPE/PRODES:

Houve redução da taxa anual média do desmatamento que era próximo a 20.000 km² para a atual taxa que varia entre 6.000 e quase 8.000 km².

Conforme o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), a meta para o ano de 2020 é que o desmatamento não ultrapasse 3.925 km²:

Entretanto o aumento da taxa anual de desmatamento nos últimos anos indica uma ameaça ao atendimento do que foi estabelecido na meta do PPCDAm e no Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), que é de 80% de redução até 2020.